Filosofia e Educação com muita reflexão e criatividade

E o Kikito de melhor trabalho vai para….

Toda a turma de Filosofia e Educação 2021.1!

Neste semestre os trabalhos foram simplesmente incríveis! Pura emoção e muita reflexão.

Parte I

No primeiro bimestre o desafio foi responder a pergunta: O que é Educação?

Parece fácil, mas não é tão simples assim. Os alunos escolheram filmes, livros ou séries e, a partir da análise dessas obras, tentaram apontar as ideias de educação evidenciadas nas narrativas escolhidas.

O resultado foi uma leva de trabalhos maravilhosos. Descobrimos diferentes ideias sobre educação que muito contribuíram para nossa discussão e a construção do conceito de Educação que nos propusemos a investigar!

Vamos destacar aqui o trabalho do Marco e da Isabel, que escolheram o filme Nanny McPhee, encontraram Platão, Aristotéles e Rousseau e produziram um vídeo bem instrutivo e muito divertido!

Já a dupla Pedro e Jaderson escolheu o filme Kiriku e a Feiticeira e mergulhou fundo na discussão sobre a busca do conhecimento, as relações de poder e a educação, recorrendo a Platão, Marx, Paulo Freire, Foucault e Deleuze.

A Paula nos falou sobre como a educação é representada no filme Garoto Cósmico, uma aventura que nos levou a discutir valores, emoções, liberdade e até as influências da indústria cultural na educação, apontando pensadores como Nietzsche, Adorno e Foucault.

Isadora trouxe A Viagem de Chihiro para discutirmos Aristóteles e Platão. Lorrayne e Maria Julia exploraram o filme Além da Sala de Aula. Tabatha apresentou o livro A Escola de Chuva, de James Rumford. Larissa encontrou Rousseau, Paulo Freire e Aristóteles no filme Ratatouille.

Tivemos também histórias reais, duríssimas, como O Contador de Histórias, analisado pela Karla, que, a partir da vida do pedagogo e contador de histórias Roberto Carlos Ramos, discutiu o pensamento de Rousseau.

O Luis foi buscar na novela Amor de Mãe, a professora Camila e a realidade das nossas escolas públicas. E trazendo leveza para nossa discussão, Joyce, Tiffany e Yasmin trouxeram O Pequeno Príncipe, analisado sob a luz de Sócrates e Aristóteles.

Gabriela acrescentou a riqueza dos povos originários, com o filme Pachamama, a partir do pensamento de Ailton Krenak.

E, aproveitando a deixa da Gabriela, é citando Krenak que gostaríamos de encerrar esta postagem, para lembrarmos sempre de que há muitas formas de estar no mundo

“Nós começamos desde cedo a sugerir para as crianças que elas precisam de mérito e que precisam alcançar uma escala para ocupar lugares de vencedores. É claro que ninguém quer formar alunos para serem perdedores, todos querem ser ganhadores. E tem uma metáfora para isso, que é o pódio. O pódio costuma ter um primeiro lugar, o segundo e o terceiro também, mas o primeiro está em destaque e nesse lugar só cabe uma pessoa. E ele é uma mentira, porque não tem nenhum lugar do mundo em que só caiba uma pessoa”.

[Uma conversa com Ailton Krenak sobre o tempo e a educação - LIV (inteligenciadevida.com.br)]